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Durante a Sessão Ordinária realizada na última quarta-feira, 13, no Plenário Cosme de Farias, o vereador Randerson Leal questionou se a Prefeitura de Salvador considerou atentamente as preocupações dos ambulantes ao criar esse sistema de cadastramento. A transparência na aplicação do sistema de pontuação tornou-se um tema central de debate, uma vez que os ambulantes buscam assegurar igualdade de oportunidades.
Para Randerson Leal, que provém de uma família de ambulantes, ouvir as vozes dos trabalhadores é indispensável para garantir um processo justo. “Salvador é reconhecida por suas vibrantes festas populares, que atraem turistas e enchem de alegria a comunidade local. No entanto, por trás dessa celebração, existe uma questão social séria. Muitos ambulantes dependem desse cadastramento para sustentar suas famílias, o que torna crucial que o sistema seja imparcial, acessível e transparente”.
Um dos principais questionamentos do vereador é em relação ao ambulante que não conseguir sucesso nesse cadastro para trabalhar nas festas populares em 2024. “Pelo critério de pontuação, podemos perceber que será quase impossível para essas mesmas pessoas conseguirem sucesso nos anos subsequentes”, questionou.
Neste ano, o cadastramento de ambulantes para o maior evento popular de Salvador, o Carnaval, enfrentou graves problemas de acesso por parte dos trabalhadores, resultando em cenas lamentáveis que foram amplamente noticiadas pela mídia, evidenciando o conflito entre a administração atual e os trabalhadores.
“Equilibrar a celebração das festas populares com a responsabilidade social é uma pauta de extrema importância e deve ser tratada com a seriedade que merece”, enfatizou o vereador.